A ideia do autoconhecimento ficou associada ao nome de Sócrates de forma indissolúvel, pelo próprio merecimento dele na sua divulgação.
Na verdade, a Psicologia é simplesmente uma outra denominação que a ciência materialista deu ao autoconhecimento, pois não quis, inconscientemente, reconhecer todas as implicações que decorreriam da pura e simples adesão aos ensinamentos do grande missionário de Jesus na Grécia antiga, que pregava abertamente a existência do Espírito, sua sobrevivência à morte do corpo e sua comunicabilidade com os encarnados, ele mesmo dizendo-se orientado por Espíritos sábios, podendo-se acreditar que pelo próprio Divino Mestre.
A Psicologia das universidades terrenas, infelizmente, ainda está a meio caminho da sua missão, ignorando o Espírito e substituindo-o pelo ente indefinido que convencionou chamar de “mente”, mas pior do que isso, aprofundando a sonda da autoanálise normalmente sem orientar as criaturas para a autorreforma moral.
Simplesmente identificar distonias psíquicas não às soluciona; atribuir sua origem a traumas da infância ou outras causas periféricas, sem reconhecer que são decorrência dos nossos defeitos morais dos nossos defeitos morais do orgulho, egoísmo e vaidade, também não possibilita a cura definitiva; deixar de enxergar o Espírito e suas múltiplas encarnações, desde um início que se perde na noite dos tempos e vai em direção ao futuro sem fim é minimizar a própria grandeza do Pai Celestial e da Sua criação, da qual cada um de nós faz parte indissoluvelmente.
É preciso que os que já despertaram o autoconhecimento no seu sentido mais amplo e profundo divulguem entre os não receptivos à ideia de espiritualidade a sua própria fé raciocinada, para que a Psicologia se transforme de simples ciência sem alma em estudo da nossa própria essência à luz da Ciência Divina.
O fato de estar-se propagando a Psicologia, mesmo materialista, em quase todas as áreas das atividades profissionais pode ser interpretado como um caminho para, mais adiante no tempo, ele própria converte-se no que deveria ser desde o começo.
Toda planta tem sua utilidade, mas só dá frutos na época certa, sendo que o mesmo deverá acontecer com a Psicologia, contando que deixe as meias verdades e adote a Verdade como paradigma, o que, no entanto, exige dos seus adeptos as virtudes sem restrições.
Estudar a Psicologia com Jesus é autoconhecer-se, o que Joanna de Ângelis vem ensinando através dos seus preciosos compêndios.
Noticia-se que esse valoroso e iluminado Espírito renascerá na Terra daqui a cerca de três anos, o que redundará na certa, no cumprimento de uma missão grandiosa na área que representa sua especialização, ou seja, a Psicologia.
Teremos, dentro de alguns anos, uma nova corrente dessa ciência propagada entre os encarnados pela sua própria idealizadora, lidando com pacientes e conquistando adeptos entre os profissionais, já na nova realidade da Terra como mundo de regeneração.
Antecipemo-nos, todavia, fazendo a nossa parte no estudo da Psicologia com Jesus, que tem a autorreforma moral como paradigma, e aguardemos que a missionária mais graduada dessa ciência venha a impulsioná-la pessoalmente no mundo terreno.
Se estivermos ainda aqui ou não durante sua vilegiatura, isso não importa, porque as realidade material e espiritual são simplesmente circunstanciais, mas não essenciais. O que importa é a nossa realidade interior, boa ou má, conforme nossa sintonia com o Bem ou o Mal.
Luiz Guilherme Marques
Livro Autoamor – A Procura da Perfeição Relativa
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