Verificando os dados biográficos desse luminoso Espírito em suas encarnações conhecidas: Joana de Cusa, Clara de Assis, soror Juana Inés de la Cruz e Madre Joana Angélica, pode-se-lhe observar algumas características marcantes, que são sua forma de conduzir-se sempre equilibrada e moralizada e sua dedicação total à Causa de Jesus.
Não será por acaso que teria sido convidada a participar da Equipe Espiritual que trabalhou com Allan Kardec na Codificação, podendo ser identificada com o pseudônimo de “um Espírito Amiga”, inclusiva ditando várias mensagens, umas das quais selecionadas pelo Codificador para divulgação.
Na presente encarnação de Divaldo Pereira Franco aparece como sua Orientadora Espiritual, tendo como missão mais importante, além das obras filantrópicas, implantar no mundo terreno a Psicologia com Jesus, ao lançar essa corrente inovadora no seio dessa ciência infelizmente materialista na sua realidade terrena.
É preciso compreendermos que a horizontalidade nunca leva à subida para a compreensão das realidades mais importantes da Lei Divina, sendo que somente com a procura das Coisas de Deus é que a Inspiração Celeste revela a essência do Conhecimento às criaturas humanas.
A Psicologia sem alma que a maioria dos estudiosos e profissionais da área adota simplesmente revolve a realidade interior das criaturas, a massa enorme de vivências, pensamentos e sentimentos das pessoas, mas não as cura de suas mazelas morais, portanto, não as faz sair do torvelinho de suas próprias idiossincrasias.
Depois de muito autodisciplinar-se, após estudar sua própria carreira evolutiva, Joanna de Ângelis tornou-se a mestra da Psicologia mais avançada.
Para os não espíritas e, inclusive, para muitos espíritas que não se interessam por essa ciência, o tema se afigura desinteressante a até sem importância, pois que se preocupam com a evangelização, muitas vezes apenas dos outros, sem se concentrar no autoconhecimento, que está umbilicalmente ligado à autorreforma moral.
Simplesmente frequentar reuniões e palestras espíritas, ler as obras dos autores encarnados e desencarnados, submeter-se a tratamentos continuados de passe e fluidoterapia, sem a procura do autoconhecimento, não acarretam necessariamente a evolução espiritual.
A proposta joanniana é inovadora, todavia, plenamente consentânea com os postulados Kardequianos e evangélicos, não se tratando de aventura dentro dos arraiais do Espiritismo.
Na realidade do mundo espiritual ninguém evolui sem o autoconhecimento, podendo-se citar novamente o exemplo do Espírito Laura, mencionado por André Luiz, sem contar os autoestudos aprofundados relatados em “Memórias de um Suicida”.
Iniciemos nosso autoestudo a que mesmo na vida terrena, para não termos de enfrentar a realidade espiritual, muito mais complexa que a nossa, sem um mínimo de preparação, pois que lá somente têm condições de viver equilibradamente quem já adquiriu a estabilidade, sobretudo, no pensar e sentir, sendo o agir secundário, pois o corpo de carne ali não existe e quase tudo se realiza pelas emissões mentais.
Joanna de Ângelis nos prepara para Terra com mundo de regeneração: estudemos suas obras e realizemos o autoconhecimento.
Luiz Guilherme Marques
Livro Autoamor – A Procura da Perfeição Relativa
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