sábado, 24 de setembro de 2022

Paz e Vida - Meime

 


Todos estamos concordes, quanto ao imperativo de se colaborar na sustentação da paz.

A paz, no entanto, é uma construção quase sempre mais difícil que qualquer outra que se levante sobre estruturas materiais.

O próprio Jesus quando prometeu aos companheiros “a minha paz vos dou”, não fez semelhante afirmativa senão depois do extremo sacrifício.

Se nos propomos a contribuir na preservação da harmonia, em nosso grupo doméstico ou social, aprendamos a compreender os outros, a fim de auxiliá-los, sempre que preciso, a se ajustarem ao esquema de equilíbrio, sobre o qual as leis da vida se executam.

Tantas vezes aspiramos a alcançar a paz, exigindo-a de pessoas que, em muitas ocasiões, jazem às portas do desespero, aguardando algum gesto de simpatia, capaz de aliviá-las na tensão que as aflige.

Se queres serenidade nas criaturas queridas, procura envolve-las em tua própria serenidade, porquanto a paz é um sentimento que se transmite de coração para coração.

Às vezes, é indispensável renunciar à alegria própria, a fim de que se veja a alegria brilhar na face daqueles que os compartilham a existência. Para isso, é necessário operar no câmbio da compreensão, pelo qual entregamos a outrem aquilo que careçamos receber.

Nesse sentido, frequentemente, aqueles que te pareçam ferir, em verdade, muito te amam, entretanto, provisoriamente se inclinam para estradas e tarefas que se relacionam com eles e não contigo.

Se podes entender essa realidade, estás em condições de produzir a paz.

E chegados a esse ponto de nossas experiências, penetraremos esta profunda lição da vida que resumimos aqui em poucas palavras: “a paz que se dá é a paz que se tem”.

Extraído do livro Janela para a vida Francisco Cândido Xavier e Fernando Worm

 

Oração de Sempre - Meimei

 


Senhor Jesus!

Entre as forças que Te servem, reconheço a minha quase total desvalia. Entretanto, graças à Tua bondade, na fé que me concedeste guardo um valor que me honra, embora as imperfeições que ainda carrego.

Apesar da migalha de colaboração que Te possa oferecer, no crédito que me confias, auxilia-me a ser útil em Teu serviço.

Nas horas de crise, induze-me a ser a esperança daqueles que estejam esmorecendo no dever a cumprir; nas discórdias que encontre, coloca em meus lábios a palavra de tolerância e união; no tumulto, conserva-me em Tua serenidade para que eu seja uma nota de paz; junto aos irmãos que ainda não consigam trabalhar, faze que, de algum modo, possa eu substitui-los sem queixa; em minhas necessidades atendidas não me consintas menosprezar os companheiros, que ainda não disponham dos recursos que me emprestas e nos dias de penúria e dificuldade, nos quais me levas a aprender paciência e coragem, não me permitas humilhar a ninguém.

 Senhor ensina-me a ser o pensamento que modela o bem, o sentimento que compreenda e perdoe, o olhar que vê sem malícia, o ouvido que escuta a aspereza sem transmiti-la aos outros, a mão que trabalha e protege; e a voz que esclarece e abençoa sem azedume ou condenação.

Servir é o único meio de renovar-me, segundo os Teus ensinamentos. Ajuda-me a agir e servir, sem qualquer ideia de cansaço ou compensação; e, se não posso ombrear com as inteligências que se transformam em chamas de Teu amor para engrandecerem a vida, deixa, Senhor, que eu seja, entre os irmãos de experiência e de prova, um pequenino raio da Tua luz.

 

Extraído do livro Janela para a vida Francisco Cândido Xavier e Fernando Worm

 

 

 

ANTE O DIVÓRCIO - EMMANUEL

 Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se  propõem garantir a felicidade conjulgal, de vez que, repitamos, o lar ...