domingo, 19 de maio de 2019

A SUPERAÇÃO DOS DEFEITOS MORAIS

A Psicologia materialista não aborda diretamente os defeitos morais, mas sim procura, através de cada profissional seguindo a corrente de sua preferência, dissolver os focos infecciosos nos psiquismo dos pacientes, de forma que podemos chamar de “indireta”, para não dizer, paliativa. Pois o que provoca as distonias psíquicas é pura e simplesmente a nossa sintonia com o Mal, ou seja, as correntes de pensamento negativas, representadas pelos defeitos morais.
 Enquanto não nos libertarmos desses defeitos, que se irradiam através dos pensamentos, sentimentos e atitudes desajustados em face da consciência, de nada adianta conhecermos e seguirmos qualquer doutrina psicológica que seja.
Somente Jesus, representando o Caminho, a Verdade e a Vida, tem o remédio para os males do Espírito, que se traduz na auto reforma moral.
A Ciência sem Jesus pode ser comparada a um corpo sem alma, uma flor sem perfume, uma sinfonia sem harmonia, uma paisagem monocromática, a instrução sem afetividade e assim por diante.
Infelizmente, a preocupação com a remuneração faz com que muitos profissionais da Psicologia não queiram desagradar seus pacientes chamando-os à razão par encarar a própria consciência face a face.
A superação dos defeitos morais exige esforço continuado, diário, verdadeira coragem, pois, para ser humilde se exige a ousadia de assumir situações de aparente humilhação: para ser desapegado tem-se de vencer o medo de sofrer futura pobreza e para ser simples tem-se de suportar o desprezo dos vaidosos.
Um estilo de vida que não coincide com os modelos vigentes deve ser adotado pelos que assume a proposta do autoamor, pois os resultados são compensadores, uma vez que, como afirma Joanna de Ângelis, na verdade, cada um está a sós consigo mesmo.
Errar em grupo, escudado nos equívocos alheios e na mentalidade primitivista da maioria, não resolve nossa insatisfação interior, provocada pelo descompasso entre nossos pensamentos, sentimentos e atitudes e a Leis Divinas.
Luiz Guilherme Marques
Livro Autoamor – A Procura da Perfeição Relativa

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