sexta-feira, 15 de outubro de 2021

NESTE EXATO MOMENTE

 

 

 

Neste exato momento, você está na situação mais apropriada ao exercício da compreensão e do auxílio:

- na circunstância mais favorável para fazer o bem;

 - de coração ligado às criaturas certas, junto das quais precisa trabalhar e harmonizar-se;

- com a tarefa mais adequada às suas necessidades;

- nas responsabilidades justas de que deve desincumbir-se;

 - no ponto mais importante para dar o testemunho de sua aplicação à fraternidade;

 - de reconhecer que a nossa felicidade é medida pela felicidade que fizermos para os outros;

- de observar que, muitas vezes, vale mais perder para conquistar do que conquistar para perder;

- de ajustar-se à paciência e à esperança para consolidar o próprio êxito no instante oportuno; - de não esmorecer com a dificuldade, a fim de merecer o benefício;

- de sorrir e abençoar para receber simpatia e cooperação;

E, por isso mesmo, você agora está no momento exato de trabalhar para servir.

E, trabalhando e servindo, você adquirirá a certeza de que toda pessoa que trabalha e serve caminha para  frente e, quem caminha para frente, com o bem de todos, encontrará sempre o melhor.

André Luiz

O OUTRO CAMINHO


“De maneira que a lei nos serviu de aio par a nos conduzir a Cristo...” Gálatas 3: 2-4

Muitos dizem ser seguidores de Jesus. Os Cristãos lutam entre si, armando-se verbalmente, para dizerem que só eles é que seguem a Jesus.

Ao longo dos séculos, muitas guerras foram geradas e mantidas por aqueles que se diziam apologistas da verdade e pretendiam seguir os ensinos de Jesus.

Muitos estimam seguir Jesus; entretanto, poucos, muito poucos intentam seguir o Cristo pelas estradas estreitas da vida.

Procuremos meditar nisso e vejamos quanto temos estado com Jesus.

 Os caminhos do Cristo passam pelos momentos difíceis de todos os homens. Seguem nas vielas escuras dos padecimentos humanos. Dobram-se ante as aflições alheias e prosseguem sempre sendo pisados pelas prostitutas, pelos famintos, pelos sedentos, pelos deserdados, pelos rejeitados da sociedade. Esses são os caminhos de Jesus.

Procurar segui-lo nas horas de alegria ou entre os aplausos do mundo é apenas engano. Quando o procuramos, nós o encontramos servindo, amando e sofrendo com as dores do próximo.

Não nós iludamos. Não é muito mais nas ruas asfaltadas ou nos caminhos floridos que o encontraremos. O Cristo prossegue sua caminhada à margem da estrada, no próprio coração daqueles que sofrem.

Alex Zarthú – Robson Pinheiro – Livro Serenidade

 

SEGUINDO ADIANTE

“... andai como filhos da luz.” Efésios 5:8.

Difícil aquilatar a extensão das dificuldades alheias. Não sabemos com certeza a respeito das causas que geraram a situação angustiosa de certas provações humanas. Mas, com certeza, podemos contribuir para que o homem não desanime em suas provas e continue caminhando rumo ao equacionamento de seus problemas.

Por mais duras que pareçam as experiências ou por mais difíceis que sejam os caminhos escolhidos, nunca te permitas o repouso enganador e não te detenhas evocando os tropeços da jornada.

Caminha sempre, confiante de que a bondade de Deus nunca nos desampara. Por mais se nos afigure longínquo o socorro divino, é devido a nossa visão, que se turva pela nossa imperfeição.

Deus nunca tarda com o recurso celeste. Ele está sempre adiantado na solução de qualquer problema. Talvez o homem procure resultados diferentes daquele que lhe é apresentado. E quem sabe ele não tenha tomado atalhos em sua jornada, desviando-se dos planos do Alto?

Por isso mesmo, continua na marcha, pois Deus nos encontra sempre no lugar e na hora exata em que mais necessitamos do seu amor.

Parar só complica as coisas. Estacionar, jamais. Caminhe firme, mesmo à custa de suor e de dor, sabendo que Deus abre estradas seguras que vão ao encontro dos caminhos tortuosos que escolhemos.

Mantém o ânimo e não destas do trabalho enobrecedor, renovando tuas forças sob a proteção d’Aquele que é todo amor e misericórdia.

Quando as lágrimas ameaçarem descer de teus olhos, abraça-te nas asas da prece e, confiante, continua tua jornada, ao amparo das forças superiores.

Em apenas um minuto, todo o panorama do mundo pode ser transformado pela bondade de Deus, e tu mesmo te surpreenderás com quanto és amado e quanto Deus confia em ti.

 

Alex Zarthú – Robson Pinheiro – Livro Serenidade

 

CHAMADO AO TRABALHO



“Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” Hebreus 3: 7-8

A condição íntima de cada um é definida pela sua capacidade de amar. Cada um é defrontado, durante a vida, com questões graves, que influem em seu futuro. Mas o estado íntimo ante os problemas que a vida apresenta é oportunidade de verificarmos como temos progredido. Nossas decisões nos momentos difíceis provam quanto temos aprendido na escola do mundo.

A voz interior da sabedoria divina nos chama sempre para o caminho do equilíbrio.

A depressão, a angústia, o sofrimento moral e a ansiedade podem até ameaçar a harmonia do ser, mas a Divina Voz, que chama dentro de cada uma, através de sua consciência, conclama para o trabalho renovador. Ouvindo o apelo interior, cada um poderá, por si mesmo, devassar o mundo íntimo e espantar a sombra de melancolia que ameaça o equilíbrio.

Mas o homem pode ignorar os apelos santificantes do Alto, entregando-se aos fantasmas destruidores da alma, como os conflitos que o subjugam, afastando-se da única possibilidade de nascer de novo. Olvida a Voz Superior que o convida ao recomeço.

Desenvolver a sensibilidade do coração é dar-se nova oportunidade. É preciso suavizar as emoções, a fim de ouvir a voz do íntimo.

Deus fala conosco, convidando-nos a superar as fronteiras do eu e a crescer no trabalho enobrecedor. Somos filhos de Deus, e o Seu chamado para nós não deve ser ignorado.

Não há mais tempo para se entregar aos conflitos da alma. Desenvolvamos a energia espiritual, que nos fortalece através do otimismo e da nossa postura digna de nós mesmos. Ousemos crescer, trabalhando sempre, pois o trabalho é medicação segura contra os males que nos ameaçam.

Alex Zarthú – Robson Pinheiro – Livro Serenidade


quinta-feira, 14 de outubro de 2021

HERDEIROS DE DEUS – Calunga


Você não é qualquer um, é filho de Deus e, como tal, herdeiro de um Reino Divino, reino este que a você oferece abundância.

Não desanimes diante de uma vida de escassez, seja essa escassez em que nível for: amoroso, financeiro, afeto familiar, vocação profissional...

 

Use os dons que você traz, descubra em você o que te faz bem: música, dança, gastronomia, literatura, educação, oratória... Há tantos dons (faculdades latentes ao Espírito), que nesta encarnação Deus te possibilita a oportunidade única para desenvolver este ou mais talentos.

Não deixe o medo te envolver, lembre-se de que como herdeiro do Reino Divino só alcançará a unidade com o Cósmico na medida em que despertares para o fato de que não és apenas uma peça na Natureza, mas elemento que nela dever ser parte ativa, desabrochando a linda rosa de Tua Alma a perfumar o ambiente em que te movimentas como perfume de Paz.

Pense nisso

Calunga

Livro Sementes de Paz, psicografia de Leonardo Paixão

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A VIDA SEMPRE FOI ESPIRITUAL E MATERIAL 2

 Os prejuízos da atitude egoísta foram muitos. É só olhar os males do que ocêis chamam de "civilização".

Os índios não enfrentam isso. Não porque são "atrasados" (como muitos dizem), mas porque não perderam o contato com a verdadeira natureza da vida, não como ocêis perderam.

A escala dos valores é outra pra eles. E eles são livres no mundo deles, que é a grande Criação Perfeita do Cosmo, enquanto que aqueles que pensavam poder deixar a espiritualidade de fora, o que fizeram mesmo foi se trancar numa prisão: a prisão da vida só material.

Ocêis que, por um lado, se acham donos do mundo, por outro, também se sentem presos. Limitados. Alguma coisa falta na vida docêis, que não sabem o que é.

Eu vou dizer o que é: falta vida!! Vida verdadeira, não corrida por dinheiro, corrida por afeto, corrida por poder, que é o que a vida docêis virou quando perdeu o contato com o espiritual.

Ocêis que fizeram essa escolha eram livres pra fazer, e os Espíritos não podiam se intrometer sem agir contra a Lei.

 E os Espíritos entenderam que só podiam aguardar um outro tempo, onde suas palavras fossem mais bem-vindas.

Quando a prisão ficou insuportável, teve aqueles que se acomodaram e tentaram viver nos limites dela, achando que a prisão era toda a verdade que existe. Mas teve aqueles que tentaram sair de qualquer jeito, sair pela porta dos fundos, pelo túnel escavado no chão, pelo vão da grade, sair pela via das drogas, das bebedeiras, do sexo compulsivo...

Só que, se ninguém precisa ficar preso, ninguém precisa fugir como um bandido! Porque a chave da porta está aqui:

 a vida sempre foi espiritual e material e só você pode juntar as duas dentro do seu coração e das suas ações, do seu entendimento e da sua fé. A prisão tá na sua forma de entender as coisas, e você pode modificar isso, abrindo a porta, juntando as duas e saindo pra respirar o ar da liberdade.

Quando nós ensinamos os homens a ampliar a consciência usando métodos diversos, era para o encontro com a verdade, a verdade de si mesmos e a verdade da Criação, já que as duas são a mesma coisa. Quem sabia, e realmente queria, teve esse encontro com as mais profundas realidades. E muito do que ocêis estudam hoje como revelações dos chamados "grandes mestres" veio desses estados.

Mas quando seu propósito é o de fugir, fugir da realidade, fugir de si mesmo, sem reconhecimento do lado espiritual, aí não tem aprendizado, só alienação. Essa procura é grande, veja a estatística do consumo de todo tipo de droga e de compulsão.

E isso é fácil de entender: 
quando uma alma resolve que é tempo de fazer um esforço consciente de evolução, aqueles mais adiantados vêem em seu auxílio, eles são muitos e já estão nessa corrente que se ajuda reciprocamente a caminhar. Então, o esforço do aprendiz é contemplado com a presença do mestre. 

Quando, porém, o ser procura somente as fugas, ele só fica perdido em si mesmo, cuidado como um doente mental no hospital do Universo. Um estado temporário que depende exclusivamente de cada um querer sair.

Taí, a civilização e suas mazelas... Tá certo: ocêis tavam experimentando os benefícios do progresso intelectual. Agora, conhecem os males do progresso intelectual sem o contraponto da moral.

E só o conhecimento espiritual dá base firme pra moral, pra escolha dos comportamentos melhores. Então tá na hora de entender que os dois - moral e intelectual - precisam andar juntos, como as duas asas da figura proposta por Emmanuel, pra que se possa realmente sair da gaiola e alçar grandes vôos.

Agora, ocêis já podem reconhecer que têm o que aprender também com os índios e que eles vão ensinar ocêis com todo o amor que já tá na alma deles. Eles sempre viveram essas duas vidas, a espiritual e a material, como se fosse um só, o que ocêis a maior parte das vezes não sabem fazer.

Se ocêis caminharam muito na intelectualidade, são ainda tão crianças na compreensão das grandes verdades! Mas não precisam continuar vivendo uma vida parcial, numa compreensão somente parcial de si mesmos. Então, tá na hora de se por um pouco mais humildes e, sem abandonar o que já conhecem, perceber o muito que ainda falta aprender, com os simples e sábios.

Tá aí também uma grande lição, ocêis já queriam ser alunos diretos de um grande mestre, de um Buda, de um Krishna, de um Jesus? Num é bem assim, não. Primeiro têm de aprender a lição dos índios, daqueles que ocêis desprezaram e chamaram de ignorantes. Eis porque em muitos casos as pessoas estão se voltando para os xamãs, redescobrindo a conexão consigo mesmos e com o Universo pelas danças e o uso das ervas. Se esse é o caminho que se mostra para você, não resista, resistência é orgulho. O xamanismo pode ser um caminho de grande aprendizado e o proveito vai depender do caminhante.

Calunga - Rita Foelker

A VIDA SEMPRE FOI ESPIRITUAL E MATERIAL

 Os Espíritos do bem sempre tentaram ajudar a Humanidade, porque a vida sempre foi espiritual e material, sempre foi...


Em outros tempos e lugares, não se via separação. Ocê tava aí e aqui, cada hora num lugar, e as fronteiras eram muito leves.

A gente queria ajudar, e tinha também os que queriam atrapalhar, o que no fundo também é ajudar de um jeito desagradáver.

Mas desde o começo os Espíritos viram as criaturas encarnadas lidando com as adversidades do mundo, precisando de orientação, precisando de cura. E assim, eles resolveram colaborar, simplesmente pela bondade que já tinham no seu coração e pelo conhecimento das encarnações que tinham vivido. Em geral, eram os antepassados de cada povo, de cada tribo, reconhecendo ali seus descendentes, sua família, seus amigos carecendo de instrução e tratamento pra saúde.

E o Criador permitia, quando o impulso desses seres era o amor verdadeiro.

Vivemos assim por muito tempo. Os Espíritos ensinaram aqueles que tinham capacidade natural de os perceber a usarem o que aprendiam com eles para o bem do povo. Na África, na América, na Oceania, na Ásia e na Europa, de acordo com o que crescia em cada região, ensinaram a usar as ervas, que eram os recursos que eles tinham, pra cuidar das doenças de toda sorte. Ensinaram as plantas que facilitavam o contato com o astrar, e o seu preparo, tudo na intenção da melhoria de cada ser. Nesse tempo e lugar, os mundos material e espiritual viviam em harmonia e interação, num estado perfeitamente natural.

Mas a civilização evoluiu, mecanizou-se, distanciou-se da Natureza (que é também a própria natureza de cada um de nós). E os homens fecharam a porta entre nós, fecharam do lado daí. Chamaram o povo que acreditava em nóis de "primitivo", a fé na espiritualidade de "crendice ignorante".

Construíram um mundo egoísta pra viver só eles, onde não tinha espaço pra nóis. Porque os homens de repente viraram um seres muito espaçosos (risos). Foram assumindo a posse de tudo e confiando na posse, em lugar de confiar na vida. Uns assumiram que só eles tinham a chave do Reino de Deus, e que ocê precisava deles pra alcançar o bem e a felicidade, o contato com as forças espirituais, os santos e anjos.

Os primeiros, aqueles que acreditavam em nós desde o princípio, eram diferentes, não tinham sede de possuir, sentiam-se possuídos pelo bem espalhado na Natureza e tocavam suas existências. E os amigos espirituais eram apenas parte disso tudo. Foi pra eles que ensinamos o contato conosco, para seu desenvolvimento e aprendizado.

Quando você chama a crença nos Espíritos de "crendice", está apenas reproduzindo um preconceito de "séculos seculorum" (risos), nascido do egoísmo. 

Quando você chama a esperança de contato com eles de ingenuidade, você está apenas assumindo a arrogância daqueles que um dia fecharam a porta e sonharam esconder a chave.

O que eles não sabem é que o mundo espiritual tem infinitas portas. E que todos são convidados, como no banquete da parábola. Uns aceitam, outros não.

O mundo espiritual preexiste e sobrevive a tudo isso, enquanto os preconceitos um dia acabam. Agora, ocê pensa:

 quer se fechar num preconceito medieval ou positivista, ou quer se atualizar um pouco, entendendo a realidade atemporal que circunda todos nós desde antes desse mundo ser mundo? Como em tantas outras coisas, a escolha é sua.

Calunga - Rita Foelker

TEM GENTE QUE GOSTA DE TER RAZÃO SEMPRE

 Eu, não!

É uma coisa tão insuportável estar certo sempre! Porque tem coisas que a gente preferia que fossem de outro jeito – e muitas vezes elas são mesmo – o que compensa o fato de perder uma discussão...

— Ó, eu penso assim. Mas se for do jeito que ocê pensa, que beleza! – Eu digo isso e não tenho vergonha, não.

Ora, o que é perder uma discussão? É aprender uma coisa nova! Eu sei que o orgulho docêis não deixa muito contente nessas horas. Mas ocê vai viver pra satisfazer seu orgulho, minha filha, meu companheiro? Esse monstro devorador de felicidade que ocê cuida como se fosse um amigo? É a isso mesmo que ocê quer dedicar seus dias, nisso que quer gastar seu tempo de vida? Bão, o problema é todo seu... E é problema, mesmo.

O orgulho vai fazer ocê enxergar os outros diferentes, porque vai sempre se pôr em comparação com eles. Como ocê não se vê, vai estar sem noção de medida...

O orgulho vai fazer ocê perder totalmente a isenção do discernimento.

O orgulho vai impedir de pedir desculpas, mesmo quando lá no fundo ocê sentir que está errado. E vai fazer ocê viver como um ser diferente daquele que ocê é.

Abra os olhos, vê o que eu to falando!

Abra mão de estar sempre certo! Seu pensamento é só pensamento, tagarelice mental. Suas idéias mais geniais já foram pensadas. Aquilo a que ocê se agarra com unhas e dentes não vai desaparecer, se for sólido e verdadeiro. Se for falso, é melhor deixar ir... Apego a idéias falsas não vai ajudar ocê a trilhar seu caminho de evolução.

Descobrir quem ocê é e aceitar quem ocê é, isso vai fazer muita diferença. Não ter medo de mostrar quem ocê é vai revelar a beleza natural que Deus te deu. Aquela que não precisa de ostentação nem de defesa, só de ser bela.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

SEGUNDA MILHA

 


 

"E se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas."- Jesus (Mt 5:41)

 

As milhas a que se reportam os ensinamentos do Mestre são aquelas de nossa jornada espiritual no processo de elevação cada dia 

Aprender a ceder para os outros, se desejas realmente ajudar.

Não regenerarás o criminoso atormentado-lhe o campo íntimo com chibatadas verbais, 

Não corrigirás o transviado à força de imposições humilhantes e 

nem conquistarás a confiança curativa do enfermo, aprofundando-lhe as próprias chagas.

Em qualquer problema que alcance as raízes da alma, é imprescindível penetrar o núcleo vivo de elaboração do pensamento e aí depositar a bendita semente da simpatia, a favor da solução necessária.

Vencer sem convencer é consolidar a discórdia.

Indispensável marchar em companhia dos outros, onde os outros lutam e choram, a fim de que possamos ampará-los com eficiência.

Quem poderia entender o Cristo se o Mestre, longe de descer à Terra, usasse uma Tribuna de Luz, dirigindo-se do Céu distante aos homens?

Para a renovação de sentimentos alheios, única medida suscetível de estabelecer o progresso espiritual e fundamentar a paz, é imprescindível aprendamos a caminhar com os semelhantes no terreno das concepções que esposam, para que a discussão esterilizante não elimine os embriões de fraternidade e confiança que prometem a vitória do amor e da luz.

Não basta, porém concordar secamente, como quem se desvencilha de um fardo desagradável.

É preciso 

"Caminhar com o Próximo", confraternizando.

Ainda mesmo quando estejamos em companhia de um delinquente, adotemos por guia a piedade edificante, que auxilia sem qualquer exteriorização de superioridade.

Deixa que teu irmão te confie os próprios amargores, sem mágoa, sem espanto e sem revolta.

Estende às mãos seguras e bondosas aos que tombaram.

Aprende a descer para ajudar.

E então a tua voz será convenientemente ouvida, porque terás caminhado, em benefício do companheiro ignorante, fraco, perturbado ou sofredor, aquela "Segunda Milha" das eternas Lições de Luz.

Extraído do Livro Cartas do Coração - psicografia de Francisco Cândido Xavier


fonte http://www.oconsolador.com.br/ano9/427/emmanuel.html

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A SEGUNDA MILHA

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

SER HUMILDE É BEM MAIS FÁCIL - Rita Foelker

 Estava ao mesmo tempo pesquisando para escrever este artigo e agindo por curiosidade pessoal, enquanto procurava relacionar algumas desvantagens do orgulho. Porque se ele é uma espécie de cegueira ou de miopia - O Evangelho Segundo o Espiritismo fala em "catarata"- que distorce as coisas para as quais olhamos e também a nossa própria imagem, é quase certo que o orgulhoso não consiga enxergar claramente as dificuldades que o orgulho lhe acarreta.

Calunga, o querido amigo espiritual, apresentou algumas. Diz ele:

"O orgulho vai fazer você perder totalmente a isenção do discernimento.

 O orgulho vai impedir de pedir desculpas, mesmo quando lá no fundo você sentir que está errado. E vai fazer você  viver como um ser diferente daquele que você é".

Discernimento é um instrumento muito importante para nossa orientação e decisões na vida. O filósofo e escritor indiano Jiddu Krishanmurti em "Aos pés do mestre"adverte que ele 

"deve ser exercido entre o bem e o mal,

 o importante e o não importante, 

o útil e o inútil, 

o verdadeiro e o falso, 

e egoísta e o desinteressado".

 Pense nas mentiras que tomamos por verdades, no mal que consideramos como bem, e pense nas possíveis consequências. Fiquei imaginando as coisas desimportantes que ele no faz considera importantes, e o esforço inútil que é despendido em obtê-las, quando poderíamos  fazer algo útil (mas falta discernimento!) O jornalista Emile Henry Gauvreay observa com perspicácia que:

 "Construirmos um sistema que nos convence a gastar dinheiro que não temos, para comprar coisa que não precisamos, para criar impressões que não vão durar em pessoas par quem, nem ligamos". 

Vê-se que o orgulho, além de nos impedir de discernir, ainda nos faz trabalhar e lutar por objetos e satisfações que se mostra vazias e ilusórias.

Bom, até aqui falamos de "coisas externas"...

Mas depois, ao olhar para nós mesmos, segundo Calunga, não apreciaremos ter falhado ou nos termos equivocado, se o orgulho não permitir. Sempre nos daremos razão, porque admitir erros, para o orgulho, equivale a diminuir-se. E como ele, alterando nossa visão, modifica nossa ação segundo o que ele nos permite ver, não conseguiremos ser nós mesmos.

Mas acontece que "quem tem medo dos erros cometidos é o orgulho tagarelando na sua cabeça. O orgulho não gosta de errar e não gosta de ver que errou. Ele vai se doer todo, se tiver que aceitar a verdade. Já a humildade não dói...", afirma o amigo espiritual.

O orgulho além do mais, já provocou outras confusões sérias, de efeitos terríveis.

 Lemos no capítulo 7 de A Gênese, de Kardec,

que o orgulho fez com que o ser humano afirmasse terem sido os animais criados por causa e para satisfação de suas necessidades. Um equívoco que ainda convence muitas pessoas atualmente. Um pouco de clareza mental, contudo, leva a um raciocínio: o de que o número dos animais que tem alguma serventia para os seres humanos é infinito, perante a quantidade daqueles com os quais ele nunca se relacionou nem vai se relacionar. "Como se pode sustentar semelhante tese, em face das inumeráveis espécies que exclusivamente povoaram a Terra por milhares de séculos, antes que ele aí surgisse, e que afinal desapareceram? Poder-se-á afirmar que elas foram criadas em seu proveito?"

Bem, continuando com nossa listinha de desvantagens, o  orgulho também impede os ganhos da aprendizagem, sendo um fator de manutenção da ignorância. 

O capítulo 15 também de A Gênese, 

menciona o orgulho dos fariseus, afirmando que eles consideravam sua inteligencia superior à dos demais e não aceitavam uma observação de uma pessoa do povo. 

Isso nos lembra de uma ideia inteligentemente oposta, a de Cora Coralina, que diz:

 "O saber a gente aprende com os mestres e os livros, A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes".

O orgulho também, junto com o egoísmo, pode levar a prejudicar os semelhantes. 

No capítulo 18 de A Gênese, lê-se: 

"Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões, e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de os destruir." 

Passando para outro livro, chegamos a O céu e o Inferno, 

onde textualmente lemos que "o orgulho é o inimigo da felicidade. É dele que promanam todos o males que acometem a Humanidade e a perseguem até nas regiões celestes". Ou seja, além de não deixar discernir, promover a ignorância, prejudicar o próximo e impedir a felicidade, ele ainda acompanha a criatura até a outra vida!.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VII,

 Kardec observa que o orgulho é um ato de revolta contra Deus. Como um dos problemas que acometem nossa visão - falamos de cegueira e miopia -, no mesmo capítulo está escrito que "o orgulho é a catarata que tolda a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho".

O que é um fato, pois decorrente do probleminha de visão, é que desde que  "o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia", ele também não lhe permite observar a falsidade e a hipocrisia, alegrando-se com a lisonja e os falsos elogios.

"O orgulho é o terrível adversário da humanidade."

 "O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males." 

"O orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos."

São outras afirmações pertencentes às Obras de Kardec sobre o mesmo tema, que nos deveriam deixar de sobreaviso perante suas investidas.

E até o momento ainda não eu nada escrevi sobre as ciladas que o orgulho reserva especificamente aos médiuns. 

O Livro dos Médiuns inclui os médiuns orgulhosos entre os médiuns imperfeitos ( item 196),

 definindo-os como aqueles que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais tem que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas". Como variedade desses, considera os médiuns suscetíveis: aqueles que "suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objetos suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram i que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar". 

Por outro lado, para que as palavras dos espíritos superiores cheguem até nós isenta de qualquer alteração, são condições necessárias querer o bem e repelir o orgulho e o egoísmo (item 226). 

O médium orgulhosos, portanto, dificilmente poderá se um intermediário confiável de instruções espirituais aos encarnados.

Bom, talvez já esteja suficiente para uma primeira oportunidade. Não desejamos cansar o leitor, apenas esperamos, com apoio nessas referência citadas, ter colocado o orgulho sob uma luz tão forte, que seja muito difícil evitar enxergar...

Rita Foelker

Extraído do blog https://cursodeespiritismo.blogspot.com/2014/07/ser-humilde-e-bem-mais-facil.html


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É o Orgulho Rita Foelker




sábado, 9 de outubro de 2021

É o ORGULHO

Tem vezes que a gente precisa fazer uma faxina dentro da gente mesmo. Pegar o que entristece o que dói, o que incomoda, o que a gente não perdoa na gente e nos outros, e mexer naquilo. Olhar, mudar de lugar, abrir caixas, botar pra fora, criar espaço pra entrar luz e ar na casa.

"Mas, por onde começar?"


 Não é fácil olhar pra aquilo que a gente acha feio, pra aquilo que cheira mal, que apodreceu. Parece mais fácil botar uma tampa bem tampada e fazer de conta que não aconteceu. Ou então, “chapar” e fazer de conta que não existe...

A gente vive num mundo em que as pessoas não sabem o que fazer com o lixo que resulta de sua presença num determinado local. 

Criar lixo já um equívoco, nem todos os povos do mundo criam lixo. 

Mas se criou lixo, precisa dar um destino pra ele.

Lixo não é bonito, nem agradável de se lidar. Mas se ninguém fizer nada, como é que vai sobrar lugar pra gente viver e ser feliz e aproveitar o melhor da vida?

Tem vezes que a gente precisa fazer uma faxina dentro da gente mesmo. Pegar o que entristece o que dói, o que incomoda, o que a gente não perdoa na gente e nos outros, e mexer naquilo. Olhar, mudar de lugar, abrir caixas, botar pra fora, criar espaço pra entrar luz e ar na casa.

"Mas, por onde começar?"- você pergunta.

Bão... não tem como mexer em nadinha dentro de você, se não tirar primeiro aquela ilusão de ter razão sempre, de ser melhor que os outros, de ganhar em todas as situações, que a gente costuma chamar de orgulho. Se não mexer no seu orgulho... Pode esquecer! Ele atravanca o caminho de todas as coisas que você precisa limpar.

O orgulho diz que a gente é sempre certo e o outro, errado. Um engano. 

Diz que a gente sabe mais que o outro. Outro engano. 

Diz que a gente sempre foi bacana e que, se algo não deu certo pra nós, foi culpa do outro. Baita engano.

 Diz que a gente sabe o que é melhor pra gente... aaara! Vê só! Se a gente soubesse mesmo o que é melhor, tava tão cheio de lixo dentro da gente?

O orgulho é uma cegueira que faz você acreditar na cena que assiste dentro de você, mas que foi ele que criou pra você olhar. Então quando quiser fazer essa faxina interna, não vai sozinho não! Pede pro Poder Superior te mostrara verdade e, não a ilusão do seu orgulho.

 Preces sinceras do fundo do coração são sempre atendidas da maneira que vai te trazer mais benefícios.

 Vai lá bem humilde, vai lá bem pequeno. Reconhecendo a importância diante do Poder maior doador da vida.

Mostra sua verdade, sua sinceridade, seu desejo verdadeiro de ter uma vida melhor, de aprender com seus erros pra construir seus acertos.

 Não é vergonha ter se equivocado no passado – todo mundo já fez isso. Vergonha é defender seu engano só pra não dar o braço a torcer, de medo de encarar a si mesmo. Isso é coisa de criança. 


Gente grande assume o que é seu, mesmo que não goste, porque depois tudo pode mudar, se a gente mudar...

Calunga

Livro 12 passos, Uma conversa! – Rita Foelker

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Ser Humilde é bem mais Fácil - Rita Foelker

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

MATRIX E OS MODELOS MENTAIS por Rita Foelker

Cada um de nós vive no mundo de sua mente 



Matrix (1999, o primeiro e melhor deles) é um filme que continuam reprisando e que continua fascinando plateias.


Ele tem os ingredientes de filmes de sucesso, incluindo efeitos e ação. Mas o que ele aborda, a meu ver, é um aspecto bem sutil da existência humana. Os modelos mentais.

O filme

Entendo que ele tem três pontos decisivos.

O primeiro é o do combate com Morpheus (Lawrence Fishburne), uma combinação de artes marciais em ambiente virtual em que Neo (Keanu Reeves) termina fisicamente ferido.

O segundo ocorre na antessala do pequeno apartamento de Oracle (Gloria Foster), onde um menino (sugestivamente vestido como um monge) brinca com a forma de uma colher e, quando Neo não consegue modificá-la, a resposta é compreender que “não há colher”.

O terceiro é o do confronto com os atiradores em que Neo simplesmente para as balas, antes de atingi-lo. Numa cena anterior, no terraço de um prédio, ele havia desviado dos tiros, mas agora ele ultrapassa seus conceitos anteriores e acontece um tipo de “iluminação”, onde ele realmente percebe que aquele momento é criado por um programa que está rodando. A verdade é que “não existem balas”...

Tudo é sobre um modelo mental: um modo de “saber” como a realidade funciona e o modo como isso condiciona comportamentos.

Percepção e realidade

Nossa percepção do mundo é um modelo mental, feito de pequenos modelos mentais de objetos e situações que compõem um conjunto complexo a ponto de nos convencer de que o que pensamos é absolutamente real.

É árduo, o processo de compreender que a realidade não é o que está na nossa cabeça. Desse modo, se consegue transcender o modelo.

Em sentido inverso funciona um programa de computador com uma “interface intuitiva”. Ele reflete o modo como a nossa mente funciona, para facilitar o uso. Não vou seguir por esse assunto agora, só lembrar que Matrix era assim, intuitiva

Descobrimos em Matrix Revolutions (2003) que a versão original do programa, em que a vida era maravilhosa e todos eram felizes falhou (não convenceu?) e então o Arquiteto criou outras, até chegar àquela que era baseada em aspectos da psique humana, na qual as pessoas possuíam vidas que eram capazes de aceitar e em que podiam crer...

O professor Donald Norman entende que um modelo mental é um conjunto de crenças sobre como o sistema funciona e dentro do qual interagimos com a realidade.

Talvez a vida virtual nos atraia tanto na medida em que ela corresponde ao que esperamos e cremos. Nesse sentido, ela de certo modo confirma o sentido do “domínio do simulacro”, de Baudrillard, a ideia de que é possível passar a viver numa simulação do mundo que é tão eficiente, a ponto de não mais sabermos o que é real ou não.

O fato é que cada um de nós vive no mundo de sua mente, desafiado pelas circunstâncias da vida exterior a ampliar seu entendimento e melhorar suas ações. Por isso, as aparências enganam: porque nossos modelos são imperfeitos. Por isso, somos surpreendidos por notícias e fatos que chocam e contradizem o que pensamos.

Num curioso experimento apresentado no programa “Truques da Mente” (NatGeo) foi pedido a um grupo de estudantes universitários que desenhassem uma bicicleta. Poucos desenharam uma bicicleta capaz de rodar e fazer curvas. Mesmo considerando a dificuldade com desenho, a capacidade de observação da realidade é testada dessa forma e revela que nossa ideia sobre as coisas é diferente de como elas são de fato.

E para mim é muito claro que essa construção mental complexa nos faça eventualmente sofrer. Neo sentiu falta de ar e até sangrou, na luta com Morpheus.

Então, antes de ficar muito ferido(a), é melhor perguntar “o que é real?”...

Ou antes, “qual programa você está rodando?”...

Rita Foelker

http://cienciadoinvisivel.blogspot.com/2014/06/matrix-e-os-modelos-mentais.html

Ciência do Invisível: Autopreservar-se das más palavras - Por Rita Foelker





Às vezes, as pessoas dizem coisas ruins sobre nós. Às vezes, dizem-nas para nós. Outras vezes, essas coisas nos chegam por via indireta, mas nos acertam em cheio.

Essa é uma situação em que precisamos aprender a nos proteger, para não sermos atingidos.

Porque quando algumas palavras ou frases nos pegam de jeito e são destrutivas, podem realmente ferir muito. Por isso, pode ser preciso se defender mesmo: desviar, se jogar no chão, rolar... Sério!!!

É quase uma arte marcial.

A primeira proteção vem do conhecimento. Saber que comumente as pessoas – até mesmo entre casais e famílias! – não têm contato com nosso Ser real, mas apenas com o que pensam sobre nós. Elas não se relacionam com as pessoas, mas com um pensamento cristalizado sobre elas. Nada ou pouco sabem da realidade, só dos rótulos que fixaram.

Esses rótulos podem ser fruto de uma apreciação parcial, incompleta, mas comumente nascem de preconceitos.

Esse conhecimento é proteção na medida em que entendemos que essas palavras ruins não são a verdade sobre nós ou, ao menos, que não nos abarcam inteiramente. São os pensamentos das pessoas, e só. Pensar o que se quiser é um direito e jamais vamos controlar isso nos outros. Aquilo pode ser expressão de muita coisa: ignorância, inveja, medo... e é um problema delas. Não nosso.

Mas em algumas situações, precisamos da segunda proteção: a agilidade. As palavras podem vir de uma pessoa importante pra nós. Virem de surpresa, pegando você desprevenido. Então, um grau de atenção é necessário, pra sair de lado quando sentir que vem “chumbo”.

São frases desviantes:

“Isso não é sobre mim, é sobre essa pessoa.”

“Essa pessoa tem um problema.”

“O que é que eu tenho que a incomoda tanto?”

“O que ela está enxergando em mim, que de fato é dela?”

Não receba o pacote. Analise e reflita. Não aceite o que está vindo pra você por erro de avaliação alheia. Coloque-se na humildade, fora da zona de impacto, porque o orgulho é onde essas coisas te acham!

Não é se escondendo da vida social e dos relacionamentos que você vai se proteger. A crítica e a maledicência são sempre possíveis. Não é ouvindo vozes depreciativas na sua cabeça que você vai calar seu coração.

Rita Foelker

Extraído 

ANTE O DIVÓRCIO - EMMANUEL

 Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se  propõem garantir a felicidade conjulgal, de vez que, repitamos, o lar ...