A cura tem inicio quando o paciente se ama e passa a amar o seu próximo. É um processo profundo de integração da pessoa nos programas superiores da Vida.
Joanna de Angelis (1)
Curar-se, em última análise, deve ser um ato de amor profundo. Amar faz com que nossas células vibrem em perfeita harmonia. E onde a harmonia se faz presente a doença não encontra lugar.
Mas o amor só tem sentido quando ele é experenciado, sentido. A palavra “amor” é neutra, expressa apenas uma ideia. Somente quando se ama é que poderemos saber amor. Saber tem sentido de saborear, experimentar. Olhar para uma fruta não nos permite conhecer seu sabor. Somente quando a provamos é que sentiremos seu gosto.
Por que você não sente o gosto do amor agora mesmo? Será que não existe alguém esperando um abraço seu? Um telefonema? Não existe alguém precisando da sua palavra amiga? De um simples pedaço de pão que você queira dividir?
Será que você também não será capaz de um gesto de amor por si mesmo? Eu tenho certeza que sim. Ligue para um amigo e peça ajuda para suas dificuldades. Procure amparo espiritual no templo religioso de sua fé. Acerque-se de pessoas de bom astral. Cultive somente ideias positivas a seu respeito.
Além do mais, o ato de abandonar um hábito nocivo que agrada nosso corpo é uma das formas mais autenticas de amar a si mesmo. Nós não gostaríamos de ver um filho entregue às drogas porque o amamos, não é verdade? E por que temos amor suficiente por nós, para nos libertar de hábitos infelizes que estão destruindo a nossa vida?
Jesus é considerado o médico dos médicos porque experimentou o amor em todos os lances da sua vida, sobretudo nos mais aflitivos. Jesus não foi um teórico do amor, por isso Ele se tornou o Guia Espiritual da humanidade nos indicando que, amando, seriamos verdadeiramente felizes.
Acha isso apenas poesia? Mas, será que de fato não está faltando mais poesia em nossa vida? Pois, então, o que é que faremos com todo o nosso dinheiro se não o transformarmos em coisas e situações que sensibilizem e alimente nossa alma?
O que faremos diante da farta refeição se não tivermos pelo menos um amigo que queira sentar-se conosco à mesa?
Que faremos do nosso diploma se não fizermos da nossa profissão um campo de serviço ao semelhante?
Que faremos das crianças a nossa volta se não tivermos mais alegria em nossa vida?
Que faremos dos idosos se não conseguirmos mais contemplar o pôr-do-sol?
Que faremos dos nossos amores se já não formos capazes de namorar as estrelas solitárias no céu?
Saboreie o amor, ponha mais poesia e encantamento em seu olhar, veja além da realidade física, pois é mudando a percepção sobre a nossa jornada existencial que encontraremos o caminho da cura.
E por que não temos amor suficiente por nós, para nos libertar de hábitos infelizes que estão destruindo a nossa vida?
José Carlos de Lucca – Livro O Médico Jesus – cap. 8
(1) Desperte e Seja Feliz, psicografia de Divaldo Pereira Franco LEAL.
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