quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

SEM RECLAMAÇÃO


Se disseres, ante um problema que surge: “isto não é nada” de fato, o problema será nada. Pode até que seja alguma coisa, mas, gradativamente, se reduzirá de tamanho e complexidade. Irmão José (1)


Sem aceitação da doença, cairemos nas faixas do desespero e da revolta, e isso seria a pior coisa que poderia ocorrer a quem está enfermo. Ninguém consegue mudar algo que não aceita.

Enquanto estivermos reclamando da doença, perderemos precioso tempo na conquista da saúde. Pare de brigar com a situação, faça as pazes com a enfermidade, sem boa-vontade jamais conseguiremos vencer qualquer impedimento. A reclamação é uma bomba jogada no terreno da nossa vida, é uma energia negativa que apenas faz crescer aquilo que nos incomoda.

Quando se deparou com um paralítico junto ao poço de Betesda, Jesus indagou ao enfermo se ele gostaria de ser curado (2). Em vez de responder afirmativamente, o paralítico apresentou uma série de reclamações a respeito das pessoas que não o ajudavam a entrar no poço, cujas águas eram tidas como milagrosas.

O Médico Jesus não falou uma palavra sequer sobre as reclamações do paralítico. Mudou de assunto. Simplesmente apresentou ao enfermo um roteiro para a cura: “Levante-te, toma a tua cama e anda.”.
Levantar é sair do chão do vitimismo e da reclamação. É assumir uma nova condição que nasce com o desejo de aprender a mensagem que a enfermidade nos trouxe.

Tomar a cama é assumir o controle da doença e não se controlado por ela. É ter a certeza de ser o personagem mais importante no processo da própria cura.

Andar é o convite que Jesus nos faz para seguirmos adiante, avançarmos, fazendo as mudanças necessárias para atingir uma nova fase em nossa vida. Não podemos estacionar nas avenidas da inércia. Doença gosta de cama, de sofá, de pijamas, de ociosidade.

Pare de reclamar e siga a receita de Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e siga a adiante que a doença vai embora porque, sendo muito preguiçosa, jamais conseguirá alcança-lo.

É ter a certeza de ser p personagem mais importante no processo da própria cura.

José Carlos de Lucca - Livro O Médico Jesus – cap. 9
(1)    De Ânimo Firme, psicografia de Carlos A, Baccelli.
(2)    João 5, 1-15

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