"Senhor!
Dai-me serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar..
Dai-me coragem para mudar aquela que posso..
E dai-me Senhor a sabedoria para distinguir entre as duas."
Abri meu livro de cabeceira (um deles rsrs.) e caiu a mensagem "três portas" (Livro Pensamentos que ajudam - José Carlos de Lucca). Na hora eu ia abrir outra mensagem, pois não fazia muito tempo que já havia caida essa mesma para leitura.. Mas algo me disse.. Leia! Tem tudo haver com a prece que você tem em mente!
Então percebi (de novo rsrsr..) que o acaso não existe! E que algo tinha para mim! Algo querendo me sinalizar... Ficar atenta nos decorrer do dia.. Da semana...Da Vida!
Compartilho com você leitor, pois é uma pérolas para nossa reflexão:
Elaine Saes
Esse pensamento tão simples e sábio nos chama a atenção para três virtudes importantes diante dos inevitáveis erros que todos nós cometemos ao longo da vida: humildade, inteligência e maturidade. É um roteiro capaz de transformar o erro em degrau de crescimento, e não fazer dele um presídio de fracassados. Será que, porventura, já não estamos presos? Se a resposta for positiva, chegou a hora de sairmos da prisão! E, para sair dela, precisamos passar por três portas. Vamos a elas?"Seja humilde para admitir seus erros, inteligente para aprender com eles e maduro para corrigi-los." Anônimo
A primeira porta delas é a porta da humildade. Humildade para reconhecer nossos erros. O que geralmente trava essa porta é o orgulho, que tenta nos tirar qualquer responsabilidade sobre os nossos problemas. É claro que nem tudo é da nossa responsabilidade, mas naquilo que for, é preciso ter humildade para reconhecer os nossos equívocos. A humildade nos ajuda a diminuir os efeitos da vergonha, pois ela nos faz ver que não somos perfeitos, que não temos todas as habilidades, nem todos os saberes. Aliás, ninguém tem! Mas o nosso orgulho se recusa a admitir isso, e, por tal razão, Jesus falou que os orgulhosos seriam rebaixados ( e nós sempre nos achamos lá no alto, não é?).
A humildade nos tira das alturas e nos põe os pés nos chão. Aliás, a palavra "humildade"tem sua raiz etimológica no vocábulo grego "humus", que significa "terra". Humildade, portanto, é aquele que não se sente superior a ninguém, pois ele tem os pés no chão. Como espíritos em construção, ainda temos uma boa parcela de inabilidade e ignorância, o que não é nenhum demérito. Isso não nos diminui, pois o erro não nos define. O erro é apenas uma fotografia que retrata nossa condição num determinado momento da existência, mas que não define aquilo em que poderemos nos transformar segundos depois.
Depois de passarmos pela porta da humildade (ufa, já fizemos um grande avanço!), estaremos diante da porta da inteligência. E não nos será exigido qualquer conhecimento acadêmico - basta a reflexão sobre o que aprendemos com nossos erros. A maioria de nós costuma apenas ficar se remoendo em culpas pelos equívocos cometidos. Não adianta muito, pois a culpa costuma nos deixar na prisão. Jesus afirmou que a verdade nos liberta. Então, qual é a verdade sobre o nosso erro, o que nos levou a cometê-lo, que motivações internas tivemos para agir daquela forma? Não são perguntas tão fáceis de serem respondidas, pois exigem certa introspecção, mas são fundamentais, porque funcionam como uma endoscopia da alma, sem a qual ficaremos sem o diagnóstico dos nossos males e, portanto, sem as chances de cura. No autoconhecimento, está a chave que nos liberta dos problemas e nos faz progredir e melhorar nesta vida (sugerimos a leitura dos questões 919 e 919a - L.E. de Allan Kardec)
Quando deixamos a sonda mostrar o que carregamos por dentro, chegamos às mais diversas conclusões, sendo as mais comuns: agimos por imprudência, inexperiência, insegurança, desatenção, medo, inveja, ou mesmo por falta de sensibilidade em relação ao outro. Aqui, eu fico com Chico Xavier: "Cada pessoa se encontra num grau de maturidade espiritual. Não creio que alguém aja deliberadamente no mal. Os nossos erros são oriundos de nossas limitações"(Orações e Chico Xavier, Carlos A. Baccelli, LEEP)
Depois de olharmos para as pedras nas quais tropeçamos, estaremos mais atentos quando elas surgirem outra vez (e vão surgir!). E, quando isso acontecer, nós já saberemos na carne que elas nos machucam. Essa é a terceira porta que nos põe definitivamente em liberdade! A porta da maturidade, que somente se abre quando nos decidirmos a vender as limitações que já nos levaram ao erro.
Talvez, uma tendência instintiva ainda queira repetir a experiência do erro, queira tropeçar na mesma pedra, porque, de alguma forma, algum tipo de prazer ainda obtemos. Isso é muito natural e até humano, eu diria. A natureza não dá saltos. Mas, quando isso acontecer(e vai acontecer), façamos o esforço de nos lembrarmos das dores e desgostos que vêm depois que tropeçamos a pedra. Recordemos o que já sofremos e imaginemos o quanto sofreremos novamente! E, diante da pedra de tropeço, nos perguntemos: Vale a pena sofrer outra vez? Vale a pena não crescer?
A vida não recompensa os amadores...
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