Cair em culpa demanda humildade viva para o reajustamento tão imediato quanto possível do nosso equilíbrio vibratório, se não desejamos o ingresso inquietante na escola das longas reparações. Emmanuel (1)
A doença também surge quando há um sentimento de divisão interior advindo dos conflitos da culpa, que fomentam enfermidades e acidentes como forma de autopunição.
Para recuperar a saúde, convença-se logo de que você precisa se sentir em paz, isto é, precisa estar reconciliado consigo mesmo, pouco importando o tamanho dos seus tropeços. Ninguém alcança a saúde se está com um abcesso chamado “culpa”.
A autocondenação é um processo perverso, pois não nos redime dos equívocos, ao revés permanecemos aprisionados a eles repetindo os mesmos enganos.
Jesus propõe outro roteiro para nossos enganos. Pede-nos para não resistirmos ao mal (2), isto é, para não usarmos as mesmas armas do mal porque o mal não faz bem a quem o comete. O mal não produz saúde, o mal traz enfermidade.
A Culpa é um mal, pois é uma espécie de condenação, e Jesus nos pede para não julgarmos, pede para darmos a outra face, a face do perdão e do amor. E por que nós não seríamos dignos de também receber esse perdão? Não são os doentes que precisam de remédios? Então o auto perdão é o remédio que Jesus nos receita, a terapia par não resistirmos ao mal que o sentimento de culpa nos causa.
Não resistimos ao mal também quando, ao lado do auto perdão, buscarmos a amor em forma de mudança positiva de nossas condutas. Auto perdoar-se, corrigir-se e reparar o mal é muito mais saudável do que punir-se. O Médico Jesus lhe prescreve o amor em forma de reconciliação consigo mesmo e com os seus irmãos. Jesus aceita todos os seus deslizes, mas Ele não quer que você continue desse jeito. Ele o ama demais.
Extraído do livro O Médico Jesus de Jose Carlos de Lucca
(1) Pensamento e Vida, psicografia de Francisco Cândido Xavier, FEB.
(2) Mateus: 5- 39
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