domingo, 30 de setembro de 2018

AUTO-APRIMORAMENTO



Tanto quanto sustentamos confidências menos felizes com os outros, alimentamos aqueles do mesmo gênero de nós para nós mesmos.
Como vencer os nossos conflitos interiores? De que modo eliminar as tendências menos construtivas que ainda nos caracterizam a individualidade? – indagamos-nos.
De que modo esparzir a luz se muitas vezes ainda nos afinamos com a sombra?
E perdemos tempo longo na introspecção sem proveito, da qual nos afastamos insatisfeitos ou tristes.
Ponderemos, entretanto que os doentes estivessem proibidos de trabalhar, segundo as possibilidades que lhes são próprias, e se os benefícios da escolha fossem vedados aos ignorantes, não restaria à civilização outra alternativa que não a de se extinguir, deixando-se invadir pelos atributos da selva.

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Felicitemos-nos pelo fato de já conhecer as nossas fraquezas de defini-las. Isso constitui um passo muito importante no Progresso Espiritual, porque, com isso, já não mais ignoramos onde e com atuar em auxílio da própria cura e burilamento.
Que somos espíritos endividados perante as Leis Divinas, em nos reportando a nós outros, os companheiros em evolução na Terra, n!ao padece dúvida.
Urge, porém, saber como facerar construtivamente as necessidades e problemas do mundo íntimo.
Reconhecemos-nos falhos, em nos referindo aos valores da alma, ante a Vida Superior, mas abstenhamos-nos de chorar inutilmente no beco da autopiedade. Ao invés disso, trabalhemos na edificação do bem de todos.
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Cultura é a soma de lições infinitamente repetitivas no tempo.
Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
Jesus, O Mestre dos Mestres, apresenta uma chave simples para que se lhe identifiquem os legítimos seguidores: “conhece-los–eis pelos frutos”. Observemos o que estamos realizando com o tesouro das horas e de que espécie são as nossas ações, a benefício dos semelhantes. E, procurando aceitar-nos como somos, sem subterfúgios ou escapatórias, evitemos estragar-nos com queixas e autocondenação, diligenciando buscar, isto sim, agir, servir e melhorar-nos sempre.
Em tudo o que sentimos, pensamos, falamos ou fizermos, demos aos outros o melhor de nós, porque Deus nos conhecerá pelos bons frutos que produzirmos.
Emmanuel– Francisco Cândido Xavier – Livro rumo Certo

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